23 de out. de 2010
A caminhada...
Representantes do Conselho Municipal estiveram presentes na Caminhada do Grupo Rosa e Amor, sendo que, também, participaram das demais atividades. Confira algumas fotos:
Violência Doméstica
Mais da metade das ocorrências envolvendo a violência doméstica contra a mulher, no Estado do Rio de Janeiro, é oriunda de relações afetivas familiares. O Rio é o único Estado do País que sistematiza todos os dados referentes à violência doméstica com um levantamento, feito anualmente pelo Instituto de Segurança Pública (ISP), dos crimes contra mulheres registrados em todas as delegacias fluminenses.
Os dados do Dossiê Mulher do ISP mostram que, no ano passado, 50.429 mulheres registraram ocorrências de lesão corporal dolosa, sendo que 51,7% sofreram essa violência por parte de companheiros ou ex-companheiros.
O mesmo levantamento mostra que o crime de homicídio doloso fez 371 vítimas mulheres, o que significa uma mulher assassinada por dia em 2009, no Estado.
A questão da violência doméstica é debatida nesta sexta-feira em reunião da Secretaria Especial de Política para as Mulheres com representantes do Ministério Público Federal, do Ministério Público dos Estados e promotores de
Justiça que atuam em instituições especializadas na defesa da mulher. De acordo com a presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (Cedim), Cecilia Teixeira Soares, nem todas as situações de violência conjugal têm um desfecho trágico, com assassinato.
Ela ressalta, no entanto, que do tapinha ao assassinato são diversas as formas e graus de violência doméstica e familiar contra as mulheres. Para muitos homens, a violência contra 'suas' mulheres, mesmo quando são exmulheres, é natural e aceitável", afirma. No Estado do Rio de Janeiro, o Cedim e a Superintendência de Direitos da Mulher, órgãos vinculados à Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos, acompanham as investigações policiais dos casos de homicídio de mulheres.
Fonte: Agência Brasil.
17 de out. de 2010
Brasil cai novamente no ranking de igualdade entre os sexos
O Relatório Global de Desigualdade de Gênero 2010 mostra que o Brasil caiu quatro posições em relação ao ano passado e aparece em 85º lugar no ranking dos países com menor desigualdade entre homens e mulheres. Nos últimos cinco anos, o Brasil caiu repetidamente no levantamento elaborado pelo Fórum Econômico Mundial a partir de dados de 134 países pesquisados.
Segundo o estudo, o Brasil ficou na 85ª posição , quatro postos abaixo do ranking do ano passado. Em 2006, o país detinha a 67ª posição.
O documento aponta que, apesar de serem observados alguns avanços, as brasileiras tiveram perdas na educação e na participação política. Na educação primária, por exemplo, a taxa de matrícula das meninas, embora considerada alta, permanece abaixo da dos meninos (93% das meninas e 95% dos meninos).
Na economia, a participação das mulheres na força de trabalho (64%) fica ainda "bastante abaixo" da dos homens (85%). Além disso, a renda estimada das mulheres equivale a apenas 60% da dos homens (US$ 7.190 contra US$ 12.006). "A percepção de igualdade salarial para trabalhos similares é uma das piores do mundo (123º lugar) e tem caído nos últimos constantemente nos últimos três anos", diz o estudo.
Em outros quesitos relacionados à economia e à participação política, o Brasil apresenta os piores indicadores do mundo. "Com as mulheres detendo apenas 9% das cadeiras no Legislativo e apenas 7% dos cargos ministeriais, o Brasil pontua muito pouco nesses indicadores (108º lugar e 102º lugar, respectivamente)." No subquesito participação política, o Brasil está em 112º lugar, ficando menos de 20 posições à frente da Arábia Saudita e quase cem atrás do país latino-americano mais bem colocado, a Costa Rica.
No ranking que considera apenas a América Latina, o Brasil fica atrás de Trinidad e Tobago (21ª), Cuba (24º), Costa Rica (28º), Argentina (29º), Nicarágua (30º), Panamá (39º), Equador (40º), Chile (48º), Honduras (54º), Colômbia (55º), Uruguai (59º), Peru (60º), Venezuela (64º), Paraguai (69º), República Dominicana (73º) e Bolívia (79º), e fica à frente apenas de El Salvador (90º), México (91º) e Guatemala (109º).
Elaborado anualmente pelo Fórum Econômico Mundial, o levantamento revela que, em 86% dos países acompanhados, houve uma redução da desigualdade entre os sexos, enquanto que nos outros 14% houve um aumento.
Os países nórdicos - Islândia, Noruega, Finlândia e Suécia - continuam liderando o ranking, mas os maiores avanços relativamente à sua posição anterior foram registrados por Angola, Bangladesh e Emirados Árabes.
Fonte: UOL Notícias, do dia 12/10/2010.
Em Defesa da Democracia e do Estado Laico .
Qui, 14 de Outubro de 2010 15:13
Diante do mau uso eleitoral que tem sido feito de um problema tão sério como o da legalização do aborto, a ONG Católicas pelo Direito de Decidir está divulgando o seguinte manifesto:
"Católicas pelo Direito de Decidir se manifestam em defesa da democracia!
Diante do mau uso eleitoral que tem sido feito de um problema tão sério como o da legalização do aborto, a ONG Católicas pelo Direito de Decidir está divulgando o seguinte manifesto:
"Católicas pelo Direito de Decidir se manifestam em defesa da democracia!
A democracia é um dos bens mais preciosos que vêm sendo conquistados no Brasil, de forma lenta, às vezes contraditória, mas progressiva. As eleições, com todos os seus limites, representam um retrato da democracia formal. Trata-se de um momento privilegiado para que as diferenças se contraponham na arena política e assim se construam consensos e novas propostas para o bem do povo brasileiro.
No presente momento, nossa democracia está sendo vergonhosamente desrespeitada. Setores conservadores estão usando um discurso pseudo-religioso, totalmente baseado em falsos moralismos, para influenciar de forma ilegítima o processo eleitoral. Em nome da "defesa da vida", utilizam-se do debate sobre o aborto para fortalecer a influência da religião nos processos políticos, sem se preocuparem com o grave risco que a ilegalidade do aborto causa às mulheres mais pobres.
Irresponsável é o líder religioso que não enxerga a realidade, baseando-se apenas em princípios abstratos que contradizem o autêntico valor da vida, com a plena dignidade que ela deveria ter. Ainda mais irresponsável é o líder político que, amedrontado frente a ameaças eleitoreiras, deixa de comprometer-se com seu dever de chefe de Estado. Um Estado laico deve respeitar todas as religiões, mas jamais pode ser regido por princípios religiosos.
Não é do interesse público o que pensa cada candidato/a sobre o aborto, mas sim o que propõe fazer como estadista, como governante, para enfrentar esse grave problema de saúde pública. Não se trata de que os/as candidatos/as façam declarações afirmando ser contrários ou favoráveis ao aborto, porque essa polarização não permite que avancemos de forma adequada na discussão sobre o tema. Ser "favorável à legalização do aborto" não significa ser "favorável ao aborto", pois é sabido que, se o aborto sair da clandestinidade, sua prática tende a diminuir.
De toda forma, o que está em jogo de fato no atual debate não é o aborto e sim a democracia. Não está havendo um debate social sobre o aborto, mas sim uma utilização escusa do tema, que está sendo realizada de forma maliciosa, astuta e eleitoreira. Trata-se de um jogo sujo, no qual mais uma vez a vida das mulheres serve como moeda de troca!
Queremos que o grave problema do aborto no Brasil seja discutido como uma questão de saúde, este é o seu lugar, e não como um problema policial ou religioso. Não aceitamos que, por trás deste falso debate em torno do aborto, saiam de cena os sérios problemas que devem ser enfrentados: da exclusão social, da injusta distribuição de renda, da violência urbana, do baixo nível educacional, da pobreza, da moradia indigna, da desigualdade entre os gêneros, da violência contra mulheres e das más condições de saúde, entre outros.
Diante dos riscos que corre nossa incipiente democracia, conclamamos todas as forças da sociedade civil, independentemente de crença religiosa ou filiação partidária, para que se manifestem em favor da democracia e em defesa da laicidade do Estado, sem a qual o direito à expressão religiosa não será respeitada. Respeitemos nossa Constituição, sendo fiéis aos seus princípios.
Não vamos permitir que posições ideológicas e políticas, mascaradas por um falso discurso religioso em favor da vida, se imponham de forma desonesta e difamatória a um governo que se pretende verdadeiramente democrático. Não vamos permitir que este processo eleitoral envergonhe nosso país, que tem sido reconhecido internacionalmente como promotor da verdade e da paz.
15 de out. de 2010
Convite
O Conselho Municipal dos Direitos da Mulher CONVIDA a comunidade valinhense para participarem da 2ª Caminhada Rosa Contra o Câncer de Mama que irá ocorrer no próximo dia 23 de outubro de 2010, das 08h às 12h, conforme programação abaixo:
08h – Concentração e abertura oficial em frente à Matriz de São Sebastião; Apresentação de Dança Circular (Maria Lucia) e Alongamento (Profº Claudio - Espaço Centra);
09h – Início da Caminhada em direção a futura sede do Grupo Rosa e Amor situada á Avenida Joaquim Alves Correa, 3855;
10h – Chegada à Sede – demonstração de Tai Chi Chuan - Academia Shao Lin;
10h30min – Atividades na Sede da Associação Médica de Valinhos – Situada à Avenida Joaquim Alves Correa, 3829:
- Realização de exames clínicos por profissional da saúde;
- Educação em câncer de mama por voluntários do Grupo;
- Oficina de nutrição - Nutricionista Elizabeth Pellegrini e equipe do Grupo;
- Oficina de maquiagem pelo instituto Avon;
- Bazar com materiais promocionais e artesanato feito pelas assistidas do Grupo;
12h – Encerramento.
No final da tarde, acendimento de holofotes iluminando a Matriz de São Sebastião de rosa.
Este evento é uma promoção do Grupo Rosa e Amor em parceria com o Instituo Avon, Hospital e Maternidade Galileo, Prefeitura do Município de Valinhos e Associação Médica de Valinhos.
Caso queir você poderá assistir vídeo institucional do Instituto Avon.
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