29 de jul. de 2011

Mulheres negras

SEPPIR integra mulheres negras através de videoconferência

Mulheres de todos os estados poderão interagir a partir de link disponibilizado nas redes sociais. Debate celebra o 25 de julho - Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha e acontece nesta sexta, 29/07, a partir das 10h
Mulheres negras de todos os estados brasileiros estão convidadas a participar da videoconferência que a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) realiza nesta sexta-feira, 29/07, a partir das 10h. O link para envio de perguntas será disponibilizado meia hora antes do debate, cujo tema será “A Participação da Mulher Negra nas Conferências Nacionais”. A geração do evento acontece a partir da sede do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), parceiro da iniciativa. O Sebrae é também responsável pela rede receptora nas capitais brasileiras.
A programação será iniciada com uma exposição da ministra da SEPPIR, Luiza Bairros, e uma fala da diretora do Géledes - Instituto da Mulher Negra, Sueli Carneiro, que é doutora em Educação pela Universidade de São Paulo (USP) e filósofa. Em seguida, abre-se o debate para lideranças ligadas à temática, que estarão concentradas em salas nas unidades do Sebrae nos Estados, com exceção de Minas Gerais, Acre e Alagoas, em função de problemas operacionais. Na sequência, as debatedoras responderão a perguntas enviadas pelos participantes que estiverem acompanhando via Internet.

Objetivo
O objetivo da videoconferência é aprofundar o debate em torno de temas comuns a mulheres negras de todo o Brasil, visando avançar na incidência deste segmento nos processos das conferências nacionais. O Eixo 9 do II Plano Nacional de Políticas para as Mulheres (II PNPM), que prevê o “enfrentamento do racismo, sexismo e lesbofobia”, será privilegiado na abordagem, com foco na intervenção das mulheres negras nos processos de formulação, implementação, monitoramento e avaliação das políticas públicas.
A videoconferência pretende contribuir ainda para o fortalecimento do princípio da equidade nas políticas públicas, considerando que o acesso de todas as pessoas aos direitos universais, para ser garantido, demanda ações voltadas aos grupos historicamente discriminados. Tratar desigualmente os desiguais, buscando a justiça social, requer pleno reconhecimento das necessidades próprias dos diferentes grupos de mulheres (II PNPM). Nessa perspectiva, o tratamento das discriminações vivenciadas pelas mulheres negras merece atenção diferenciada, devido à multiplicidade de desigualdades que as atingem, baseadas no racismo, no sexismo e na condição social.

25 de Julho
A videoconferência marca o 25 de julho - Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha. A data foi criada em 1992, durante o I Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-Caribenhas, em Santo Domingo, República Dominicana, quando este dia foi estabelecido como marco internacional da luta e da resistência da mulher negra. Desde então, sociedade civil e governo têm atuado para consolidar e dar visibilidade a esta data, tendo em conta as condições de opressão de gênero e étnico-raciais em que elas vivem.
O 25 de Julho é um momento de valorização das organizações de mulheres negras e colabora para a construção de estratégias para o enfrentamento ao racismo, sexismo e todas as formas de desigualdades. É um dia para ampliar parcerias, dar visibilidade à luta, às ações, oportunizando o debate sobre a identidade da mulher negra.
O link para participação pela internet será divulgado meia hora antes, nas redes sociais da Seppir.
Fonte: Coordenação de Comunicação SEPPIR.

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